Walther Röhrl nasceu em Regensburg, a 7 de Março de 1947 e o seu desitino era ser Campeão do Mundo de Ski.
Fez a sua estreia em competições em 1968 com 21 anos no Rally da Baviera ao volante de um Fiat 850 Coupé e em 1972 num Ford Capri Röhrl faz a sua estreia num Rally Internacional, O Olympic Rally na Alemanha.
Com alguns excelentes resultados nesse ano, a Opel vêem em Röhrl algo de muito especial e oferece-lhe um carro e um contrato e os frutos são recolhidos em 1974 com o título de Campeão da Europa de Rallies.
E é então em 1975 que aparece a sua primeira vitória num Rally e na Grécia no Rally da Acrópole, mas os anos seguintes são desastrosos. Os Opel ñ são fiáveis e os abandonos muito frequentes e é em 1979 que o alemão se muda de armas e bagagens para Itália para correr com so Stratos e depois com os 131 Abarth que lhe dá em 1980 o seu primeiro Título de Campeão Mundial.
Em 1982 íamos assistir a um dos mais renhidos campeonatos mundiais com Röhrl e Mouton a assumir as candidaturas com o alemão a conseguir o segundo título de Campeão do Mundo com uma diferença de 12 pontos face à rival francesa. Esse campeonato foi rodeado de alguma controvérsia, Röhrl descontente com o seu Ascona devido à sua fraca competitividade face aos Quattro entrava em polémica no seio da própria equipa chegando ao ponto de entrar em conflito com Mouton ao ter uma afirmação um pouco infeliz.
“- Até um Macaco conduz esse carro com rapidez!”
Durante muitos anos pensou-se que ambos teriam entrado em conflito, algo que foi desmentido pelos dois numa das corridas dos campeões quando os dois apareceram para conduzirem juntos no mesmo evento.
Com as divergências na Opel, Röhrl, em 1983 regressa a Itália para conduzir os 037 e mais uma vez ganha o Monte Carlo, depois de o conseguir com os 131 Abarth e com o Ascona 400, face aos potentes Quattro mas mais uma vez os carros de tracção traseira não eram suficientemente competitivos face aos carros de tracção total e em 1984 Röhrl mudasse novamente para a Alemanha e assina pela Audi ganhando novamente o Monte Carlo e terminado o campeonato em segundo lugar. No ano seguinte Röhrl termina em terceiro no Campeonato com o 205 TI16 a arrebatar o título.
1986 foi o ano da tragédia com vários acidentes a ditarem o abandono das grandes marcas do Campeonato Röhrl apenas participaria em dois eventos.
Em 1987 é então que Röhrl decide abandonar a vida dos Rallies mas antes de o fazer consegue uma vitória na mítica Pikes Pike ao volante do Quattro E2.
Com a Audi fora dos Rallies e Röhrl com o contrato com a Audi vê-se obrigado a emigrar para os Estados Unidos para correr na Trans Am Series ao volante dos Audi 90 Quattro e consegue resultados interessantes o mesmo acontecendo em 89 na Imsa Series com o mesmo carro.
Em 1990 regressa a casa novamente com a Audi para competir no DTM com os V8 Quattro consegue uma vitória e ajuda a equipa a ser campeã de marcas.
Termina a sua carreira oficial em 1994 competindo em circuitos, na minha opinião o local mais ingrato para o alemão que sempre acreditou na promessa da Audi de que em 89 regressaria em pleno aos rallies, algo que nunca aconteceu.
Considerado por muitos como frio e calculista, Röhrl foi, no entanto, um dos mais talentosos pilotos do Mundial. Vencedor de 14 Rallies e por duas vezes campeão do Mundo de Rallies, teria batido todos os recordes se levasse a sério algumas temporadas, como a de 1983. Homem de declarações polémicas (Dizia sempre o que pensava) e de carácter difícil, Röhrl sentia um forte apego pela sua terra e não gostava de fazer viagens longas. Além disso detestava provas como o Mil Lagos, RAC e os Rallies Africanos. As suas contratações pela Mercedes, Opel e Audi foram a consequência lógica do seu desejo de correr por marcas alemãs e de passar o maior tempo no seu país.
Hoje em dia Röhrl é Relações públicas e piloto de testes da Porsche.
Fez a sua estreia em competições em 1968 com 21 anos no Rally da Baviera ao volante de um Fiat 850 Coupé e em 1972 num Ford Capri Röhrl faz a sua estreia num Rally Internacional, O Olympic Rally na Alemanha.
Com alguns excelentes resultados nesse ano, a Opel vêem em Röhrl algo de muito especial e oferece-lhe um carro e um contrato e os frutos são recolhidos em 1974 com o título de Campeão da Europa de Rallies.
E é então em 1975 que aparece a sua primeira vitória num Rally e na Grécia no Rally da Acrópole, mas os anos seguintes são desastrosos. Os Opel ñ são fiáveis e os abandonos muito frequentes e é em 1979 que o alemão se muda de armas e bagagens para Itália para correr com so Stratos e depois com os 131 Abarth que lhe dá em 1980 o seu primeiro Título de Campeão Mundial.
Em 1982 íamos assistir a um dos mais renhidos campeonatos mundiais com Röhrl e Mouton a assumir as candidaturas com o alemão a conseguir o segundo título de Campeão do Mundo com uma diferença de 12 pontos face à rival francesa. Esse campeonato foi rodeado de alguma controvérsia, Röhrl descontente com o seu Ascona devido à sua fraca competitividade face aos Quattro entrava em polémica no seio da própria equipa chegando ao ponto de entrar em conflito com Mouton ao ter uma afirmação um pouco infeliz.
“- Até um Macaco conduz esse carro com rapidez!”
Durante muitos anos pensou-se que ambos teriam entrado em conflito, algo que foi desmentido pelos dois numa das corridas dos campeões quando os dois apareceram para conduzirem juntos no mesmo evento.
Com as divergências na Opel, Röhrl, em 1983 regressa a Itália para conduzir os 037 e mais uma vez ganha o Monte Carlo, depois de o conseguir com os 131 Abarth e com o Ascona 400, face aos potentes Quattro mas mais uma vez os carros de tracção traseira não eram suficientemente competitivos face aos carros de tracção total e em 1984 Röhrl mudasse novamente para a Alemanha e assina pela Audi ganhando novamente o Monte Carlo e terminado o campeonato em segundo lugar. No ano seguinte Röhrl termina em terceiro no Campeonato com o 205 TI16 a arrebatar o título.
1986 foi o ano da tragédia com vários acidentes a ditarem o abandono das grandes marcas do Campeonato Röhrl apenas participaria em dois eventos.
Em 1987 é então que Röhrl decide abandonar a vida dos Rallies mas antes de o fazer consegue uma vitória na mítica Pikes Pike ao volante do Quattro E2.
Com a Audi fora dos Rallies e Röhrl com o contrato com a Audi vê-se obrigado a emigrar para os Estados Unidos para correr na Trans Am Series ao volante dos Audi 90 Quattro e consegue resultados interessantes o mesmo acontecendo em 89 na Imsa Series com o mesmo carro.
Em 1990 regressa a casa novamente com a Audi para competir no DTM com os V8 Quattro consegue uma vitória e ajuda a equipa a ser campeã de marcas.
Termina a sua carreira oficial em 1994 competindo em circuitos, na minha opinião o local mais ingrato para o alemão que sempre acreditou na promessa da Audi de que em 89 regressaria em pleno aos rallies, algo que nunca aconteceu.
Considerado por muitos como frio e calculista, Röhrl foi, no entanto, um dos mais talentosos pilotos do Mundial. Vencedor de 14 Rallies e por duas vezes campeão do Mundo de Rallies, teria batido todos os recordes se levasse a sério algumas temporadas, como a de 1983. Homem de declarações polémicas (Dizia sempre o que pensava) e de carácter difícil, Röhrl sentia um forte apego pela sua terra e não gostava de fazer viagens longas. Além disso detestava provas como o Mil Lagos, RAC e os Rallies Africanos. As suas contratações pela Mercedes, Opel e Audi foram a consequência lógica do seu desejo de correr por marcas alemãs e de passar o maior tempo no seu país.
Hoje em dia Röhrl é Relações públicas e piloto de testes da Porsche.
Seg 23 Mar 2015 - 2:42 por Joao Frade
» Boas Pessoal!
Seg 23 Mar 2015 - 2:35 por Joao Frade
» Boas Pessoal!
Seg 23 Mar 2015 - 2:34 por Joao Frade
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Qua 1 Jan 2014 - 22:31 por RMatos
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Qua 1 Jan 2014 - 18:33 por Tiago Santos
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